sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Boa noite Moçada!

Parabenizo vocês pelas excelentes postagens feitas ao longo desta etapa. Vamos agora pensar nas ideias para a terceira etapa.
Para a terceira etapa vamos começar com uma atividade. Escolha uma postagem deste blog, imprima e leve para a sala de aula.

A Campanha Escola Limpa continua!!!!!!

Data: 27/08/2014

Abraços.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Atualidades

Eleição no Paquistão tem 17 mortes e dezenas de feridos.


Pelo menos 17 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em ataques a bomba e tiroteios nas eleições que marcam a primeira transição democrática entre dois governos civis em toda a história do Paquistão. Apesar da violência, uma promessa cumprida dos talibãs paquistaneses, um membro da Comissão Eleitoral estimou que cerca de 60% dos 86 milhões de eleitores compareceram às urnas. Para tanto, o horário de votação foi estendido em até três horas em algumas regiões. O resultado deve sair ainda neste sábado.
Em Karachi, principal centro comercial do país, um ataque a bomba matou 11 pessoas e feriu cerca de 40. Pelo menos duas ficaram feridas em três explosões que se seguiram. Outras seis pessoas morreram na província do Baluchistão, no sudoeste do país, em diferentes ataques. No noroeste do país, uma bomba colocada diante de um posto de votação reservado às mulheres feriu oito pessoas. E outra bomba, de potência média, explodiu em Mardan, perto de Peshawar, ferindo mais quatro.
Mais de 130 pessoas já morreram durante a campanha eleitoral, considerada pelos observadores a mais sangrenta da história do país. A maioria dos atentados foi reivindicada pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), que consideram as eleições "anti-islâmicas".

terça-feira, 12 de agosto de 2014

atualidades

            Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.
 
“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.
 
Fatos
A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.
 
“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.
Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.
 
Primeiramente, o vírus Ebola foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.
 
Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
 
MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.
 
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
 
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
 
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
 
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
 
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
 
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
 
Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
 
Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
 
Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
 
“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.
 
“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.
 
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
 
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.
 
O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
 

atualidades
Queda no número de eleitores jovens é alerta para a democracia, diz pesquisador

A redução à metade do número de eleitores jovens no Rio de Janeiro, divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ), acompanhou a tendência nacional destas eleições e significa um sinal de alerta para a democracia brasileira, segundo avaliou, em entrevista, o cientista político Júlio Aurélio Vianna Lopes, da Fundação Casa de Rui Barbosa.

De acordo com dados divulgados pelo TRE-RJ, o número de eleitores aptos a votar no próximo dia 5 de outubro no estado, em todas as faixas etárias, evoluiu 2% em comparação à eleição de 2012, atingindo 12.141.145 pessoas. No entanto, entre os jovens de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, houve queda de quase 50% em termos proporcionais, nesse período. Os eleitores dessa faixa etária somam 75.487, o correspondente a 0,52% do total do eleitorado, enquanto em 2012 o número era 117.988 (alcançando 0,99% do total).

O levantamento do TRE-RJ se baseia em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e segue a tendência encontrada no restante do país. De acordo com o TSE, o número de eleitores jovens com voto facultativo também diminuiu em todo o Brasil, passando de 2.913.789 em 2012 (2,07% do total) para 1.638.751 em 2014 (1,15%).

Júlio Vianna Lopes disse que, como se trata de voto facultativo, a análise deve considerar que o fator principal na evolução desse tipo de voto é sempre a motivação do eleitor. “A rigor, o que há é a menor disponibilidade dos jovens que receberam o direito do voto facultativo”. Isso acende um sinal de alerta, destacou.

Combinando esse dado com o fato de que, nos movimentos populares ocorridos em junho do ano passado, a ampla maioria eram formada de jovens de 14 anos até 30 anos de idade (mais de 80%), o cientista observa que há um descolamento dos cidadãos mais jovens da democracia brasileira. “É grave, mas isso não indica que esse segmento da população esteja sendo galvanizado por orientações políticas autoritárias. Não se trata de nostálgicos da ditadura ou de neonazistas”, avaliou.

O cientista político indicou que o sistema democrático brasileiro não tem sido atraente para os eleitores, em especial os que estão na faixa  dos 16 e 17 anos.  “Isso está comprovado, porque há um afastamento do sistema democrático formal e um fortalecimento de formas alternativas  de participação política, como a ocupação de ruas”.

Lopes destacou que o ideal é que ocorressem as duas coisas: a democracia  direta, revigorada nas ruas, com o fortalecimento do canal de participação representativa. “Esse é o ideal que devemos buscar”. Ele esclareceu que esse é um processo que está ocorrendo no mundo inteiro. “Tem algo de estrutural nisso”. Segundo ele, os regimes democráticos sólidos têm se tornado objeto de críticas de segmentos ativos de suas populações, que entendem que a democracia tem de ter uma nova forma de funcionar.

Lopes acredita que o fortalecimento da ética na política é um caminho promissor. “Eu aposto nisso, que a crise atual da representação política tem como ingrediente fundamental da sua superação o fortalecimento de parâmetros éticos. Quanto mais, melhor. A gente já teve a [Lei da] Ficha Limpa, mas precisa haver outras formas de fortalecimento de parâmetros éticos.”

Para o cientista, desde 1994, tem havido no Brasil reformas constitucionais que considera "lentas, pontuais e tímidas" e incapazes de atender à demanda dos jovens. “A gente precisa de uma reforma política ampla, geral e irrestrita. Enquanto não se entender que essa é a principal reforma institucional que o país precisa, não vai haver um sistema político que consiga estabelecer uma afinidade efetiva com o conjunto da população, especialmente com os segmentos mais jovens, que vão ser os futuros eleitores”, argumentou.

A estudante Vitória Ávila, 16 anos, não acredita em mudanças no cenário político no Brasil. “Debato muito com as pessoas, mas não tenho esperança em relação aos governos do nosso país e do nosso estado”. Ela não quis nem mesmo tirar o título de eleitor. “Vou esperar quando for obrigatório.”

Jéssica Rayane Melo da Silva, 17 anos, diferentemente, está entusiasmada para votar na eleição de outubro. “Eu acredito, e sempre debato isso na escola, com meus amigos, que a gente pode mudar e que o caminho é esse. É não desistir, é continuar lutando e tentar contagiar o maior número de pessoas possível, porque isso faz a diferença”, disse.

A democracia tem preço?

Os gastos das campanhas no País podem chegar a 5 bilhões de reais. Por André Barrocal
por André Barrocal — publicado 28/07/2014 04:19, última modificação 29/07/2014 06:25

Candidatos e partidos costumam exagerar na previsão de gastos apresentada aos tribunais eleitorais no começo das campanhas. Neste ano, eles capricharam. Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Campos e oito presidenciáveis “nanicos” planejam despesas que superam os 900 milhões de reais, o dobro do orçamento inicial da eleição de 2010. Quando se somam os dispêndios dos postulantes a governador, senador e deputado, a disputa pode movimentar perto de 5 bilhões de reais. Graças à lei, o grosso da conta será pago com dinheiro de empresas. Que, como se sabe, não fazem doações, mas investimentos na política, à espera de retribuições.
Dona da mais alta planilha de gastos do País, de 298 milhões de reais, a campanha de Dilma está pronta para colocar o poder econômico na berlinda. No programa de governo entregue à Justiça ao lado das estimativas de despesas, o PT propõe um plebiscito sobre o fim das contribuições empresariais, uma bandeira presidencial durante as manifestações de junho de 2013. E pelo que se discute entre seus estrategistas, é provável que no meio da campanha a candidata à reeleição retome uma ideia ainda mais polêmica, também lançada no auge dos protestos: a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política.
Entre os dilmistas, há uma torcida pelo sucesso da tentativa de se realizar na primeira semana de setembro uma consulta popular sobre a proposta de Constituinte. A ideia da votação surgiu logo após as manifestações. A iniciativa reúne hoje 242 organizações, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o coletivo Fora do Eixo, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e a associação brasileira de ONGs.
Para difundir o “plebiscito Constituinte”, os organizadores distribuem panfletos e promovem atos públicos. Querem mobilizar 10 milhões de brasileiros e arrancar da maciça maioria um “sim” à Constituinte. Seria uma votação sem valor legal, mas com potencial político. Com a sucessão presidencial a pleno vapor e a quatro semanas da eleição, qual candidato teria coragem de desprezar uma proposta com tamanho apoio popular, caso lhe fosse cobrada uma posição? Dilma tende a encampá-la e a constranger os rivais a seguirem-na.
Pela análise das plataformas de governo registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é mais fácil esperar um compromisso de Campos do que de Aécio. A rejeição ao atual sistema político é a essência da chapa do ex-governador pernambucano e de Marina Silva, que prevê gastar 150 milhões de reais. O programa do PSB prega, por exemplo, o uso mais frequente de plebiscitos e a revisão da “legislação de financiamento eleitoral para baratear as campanhas e diminuir a influência do poder econômico”. O documento tucano, por sua vez, faz uma única menção à reforma política, defendida “com o propósito de tornar mais confiável e transparente a atuação política”. Aécio calcula despesas de 290 milhões de reais.
O PSDB integrou o bloco partidário formado no Congresso, em 2013, que barrou a reforma política via plebiscito e Constituinte, propostas lançadas por Dilma em cadeia de tevê e rádio. A resistência uniu siglas da oposição a legendas aliadas do Palácio do Planalto, inclusive setores do PT, união azeitada pelo instinto de sobrevivência em terreno conhecido. Contra o plebiscito e a Constituinte, alegou-se o atropelo às funções do Congresso, um arroubo autoritário. Certa de que não dá para contar com o Legislativo, a cúpula do PT aposta na pressão das ruas para alterar as regras do jogo.
Na visão de líderes e estrategistas do partido, sem mudar o sistema, é complicado para o governo petista – mesmo se reeleito – proporcionar avanços econômicos e sociais na magnitude do que acreditam ter sido feito desde 2003. Com um Congresso dominado pelo poder econômico, não dá para acelerar a reforma agrária, taxar grandes fortunas ou providenciar verba extra à Saúde via nova tributação. Em um vídeo divulgado recentemente na internet em favor da reforma política, o ex-presidente Lula foi explícito: “Para o Brasil continuar mudando, é preciso garantir a legitimidade das instituições e acabar com a interferência do poder econômico nas eleições”.
A exagerada interferência da grana gera uma classe política que não reflete o conjunto da sociedade, especialmente nos legislativos. Das 594 cadeiras do Congresso, 273 são ocupadas por empresários e 160 por fazendeiros, conforme o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap. Seriam 72% dos brasileiros donos de empresas ou de terras? Apenas 73 congressistas são ligados a sindicatos. Não consta que a classe trabalhadora no País esteja restrita a 13% da população.
Nas pesquisas acadêmicas feitas no País desde a década passada, há uma conclusão praticamente unânime de que o financiamento patronal possui inegável impacto. Estudioso do tema, o cientista político Wagner Mancuso, da Universidade de São Paulo, garante: candidato com caixa fornido é favorito e, uma vez eleito, estabelece uma relação com o financiador baseada no compadrio (ele ajuda o patrocinador a arrumar empréstimo em bancos oficiais, contratos com órgãos estatais e benefícios tributários, entre outras vantagens).
A doação empresarial motivada por expectativa de retorno dificulta o arejamento do universo político e empurra os partidos para o governismo, mesmo aqueles sem afinidade ideológica com o Planalto. Os financiadores, diz Mancuso, optam por contribuir com candidatos que possuam mandato e sejam governistas, pois um perfil assim teria chance de mostrar “serviço”, ou seja, retorno. Na eleição de quatro anos atrás, 4.369 candidatos disputaram uma vaga a deputado federal. Só 10% eram parlamentares em busca de novo mandato. Dos 430 postulantes que mais receberam doações, 53% eram, no entanto, deputados em busca da reeleição.
A concentração financeira é um fenômeno também entre os patrocinadores, segundo Mancuso. Na eleição passada, a Justiça Eleitoral registrou donativos feitos por 19 mil empresas. Metade do dinheiro saiu, porém, do cofre de apenas 70 companhias. Mais: um terço partiu de somente 15. Neste clube capaz de decidir quem tem chance de se eleger, há seis empreiteiras (Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS, Galvão Engenharia e UTC Engenharia), três bancos (Itaú, Bradesco e BMG), duas siderúrgicas (CSN e Gerdau), uma mineradora (Vale), um frigorífico (Friboi), uma telefônica (Oi, via controlada Contax) e uma fabricante de bebidas (Petrópolis).
Apesar de valiosa para o eleitor na hora de votar, a informação sobre contribuições de campanha é nebulosa. Pela lei, os candidatos devem entregar à Justiça duas prestações de contas na campanha, em agosto e setembro. O nome dos financiadores, contudo, só é exigido na prestação final, um mês após a votação. Além disso, tornou-se frequente a “doação oculta”, que esconde o patrocinador. Em vez de os recursos irem direto para o candidato, são enviadas ao partido ou ao comitê de campanha, e esses fazem o repasse. Para tentar coibir a prática, o TSE decidiu que neste ano todo repasse financeiro de partido ou comitê para candidato precisará indicar o CNPJ do doador original.
A proibição das doações empresariais teria como provável efeito a adoção do financiamento de campanhas com verba pública. Em um País com alta rejeição à política, parece difícil que o eleitor aceite gastos de 5 bilhões de reais bancados com o “seu, o meu, o nosso dinheiro”. É preciso não somente convencer a sociedade de que vale a pena investir na democracia, como repensar o formato das campanhas. “Elas são cada vez mais caras, porque se transformaram em fenômenos midiáticos, não se discute projeto. E não é um problema apenas do Brasil. Quem estuda democracia no mundo não está otimista”, diz Mancuso. Ou seja, seria preciso trocar o marketing pela política.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Artes

As 10 obras de arte mais polêmicas da história


Mona Lisa, de Leonardo da Vinci

Mona Lisa
Pergunte a um leigo: qual é a pintura mais famosa de todos os tempos? Leigos e especialistas vão dizer: “Mona Lisa” (ou Monalisa), do italiano Leonardo Da Vinci. Por que é apontada como polêmica e controvertida pelo jornal “El Universal”? Porque permite várias interpretações e há livros e livros discutindo o assunto, do ponto de vista artístico e histórico. O jornal mexicano afirma que “supostamente contém mensagens secretas sobre a vida de Cristo”. A pintura de Leonardo permanece aberta, tantos anos depois de ter sido feita, o que atesta sua vitalidade artística. Uma pintura, como “Guernica”, icônica.

A última ceia, de Leonardo da Vinci
A última ceia, de Leonardo da Vinci
Leonardo Da Vinci (1452-1519) talvez seja o maior gênio da história da pintura — era (é), aliás, muito mais do que um pintor. “A última ceia” mostra “o último encontro de Jesus com seus discípulos”. “El Universal” afirma que o quadro se tornou legendário e muitos investigam seus detalhes com o objetivo de revelar algum segredo supostamente oculto pelo talento de Leonardo. Há livros e documentários sobre o assunto. Mas o verdadeiro segredo é a qualidade da pintura do artista italiano ao retratar um tema caro à civilização ocidental.

Guernica, de Pablo Picasso

Guernica, de Pablo Picasso
Pintado em 1937, “Guernica”, do espanhol Pablo Picasso, diz respeito ao bombardeido da cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). “Sua interpretação é objeto de controvérsia”, nota “El Universal”. Há livros e livros explicando seus detalhes. É um dos quadros mais conhecidos do século 20. Costuma-se dizer que é icônico. E, claro, é a arte como denúncia.

O juízo final, de Michelangelo

O juízo final, de Michelangelo

O italiano Michelangelo (1475-1564) era um gênio da pintura. E, como gênio, um rebelde, mesmo num tempo de forte dominância da Igreja Católica. A pintura “O juízo final” está na parede do altar da Capela Sistina. Trata-se de uma pintura religiosa? Por certo, sim. Mas há um quê de laico, por exemplo na nudez. “As figuras nuas e com aparência torturada foram motivo de disputa entre o cardeal Carafa e Michelangelo”, diz “El Universal”.

A morte de Marat, de Jacques-Louis David

A morte de Marat, de Jacques-Louis David
O quadro “A morte de Marat”, do francês Jacques-Louis David (1748-1825), consagrou-se por retratar a morte (em 1793) de Jean-Paul Marat, líder revolucionário da França. “El Universal” diz que “foi uma obra polêmica durante a Revolução Francesa”, a revolução que, como Saturno, devorou seus próprios filhos, no dizer do dramaturgo alemão Georg Büchner. O quadro foi pintado em 1793, em cima da hora. Jacques-Louis foi amigo do jacobino Robespierre e de Napoleão Bonaparte.

A persistência da memória, de Salvador Dalí

A persistência da memória, de Salvador Dalí
A pintura do espanhol Salvador Dalí (1904-1989) permanece “ativa” em dezenas de obras pelo mundo afora, porém nem sempre os artistas reconhecem (ou podem reconhecer) a “angústia da influência”. O quadro “A persistência da memória” tem “diversos significados e, portanto, existem várias maneiras de abordá-lo”. Trata-se, segundo “El Universal”, da “obra mais polêmica do artista mais controverso do mundo da arte”.

Saturno devorando um filho, de Francisco de Goya

Saturno devorando um filho, de Francisco de Goya
“Saturno devorando um filho”, do pintor espanhol Francisco de Goya (1746-1828), é um dos mais famosos quadros da história da arte. A pintura mostra, com toda a crueza possível, “Chronos ou Saturno devorando um de seus filhos” com Rea. Trata-se de um recém-nascido. O deus mitológico temia que um de seus filhos o destronasse. “El Universal” avalia a obra como “intensa e controversa”. Na era do politicamente correto, se Goya não fosse Goya, o quadro poderia até ser “pichado”.

O jardim das delícias, de Hieronymus Bosch

O jardim das delícias, de Hieronymus Bosch
“O jardim das delícias”, do pintor e gravador holandês Hieronymus Bosch (1450-1516), teria influenciado o surrealismo. “El Universal” assinala que a “pintura contém uma grande quantidade de símbolos sobre os quais são oferecidas várias interpretações. É considerada uma das obras mais misteriosas e fascinantes da história da arte”.

A origem do mundo, de Gustave Coubert


“A origem do mundo”, do francês Gustave Coubert (1819-1877), permanece como um dos quadros mais polêmicos e chocantes da história da arte. “El Universal” diz que se trata de obra “atrevida” e de uma crueza rara ao expor o sexo feminino. O quadro foi pintado a pedido do diplomata turco otomano Khalil-Bey, que colecionava imagens eróticas. Pintado em 1866, chegou a ser adquirido pelo psicanalista francês Jacques Lacan. A família doou-o ao Estado francês. O quadro, de um realismo surpreendente, ainda choca o moralismo.

Madame X, de John Singer Sargent

Madame X, de John Singer Sargent
John Singer Sargent, nascido na Itália (1856-1925) e filho de pais norte-americanos, consagrou-se como pintor de retratos, paisagens e aquarelas. “‘Madame X’ é um retrato de Virgine Avegno Amélie Gautreau, uma adúltera francesa do século 19”, relata “El Universal”. Ao pintá-la, John Singer Sargent provocou polêmica na Europa. A obra está no Museu Metropolitano de Arte de Manhattan.

Atualidades

Democracia atual brasileira

Apesar de os valores democráticos serem considerados inquestionáveis, como a liberdade e o respeito às opiniões individuais, pesquisas de diversos institutos mostram que uma parte considerável da população brasileira não percebe plenamente os benefícios econômicos e sociais da democracia. Realizado anualmente em vários países da América Latina, estudo coordenado pelo Latinobarómetro aponta que o Brasil tem a segunda menor taxa de apoio à democracia, perdendo apenas para a Guatemala.
Cidadãos de 18 países latino-americanos tiveram de responder com qual frase mais concordavam: a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo; em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um democrático; tanto faz, um regime democrático e um não democrático dá no mesmo. Na média das pesquisas entre 1995 e 2013, 44% dos brasileiros dizem que a democracia é a melhor escolha. Para 19%, um governo autoritário pode ser preferível em certas circunstâncias e, para 24%, não faz diferença. O restante não respondeu.
No Uruguai, país com a maior média de apoio à democracia, 78% dizem preferir um sistema democrático; 15% defendem o autoritarismo e 10% são indiferentes. O Brasil perde apenas para a Guatemala, onde apenas 38% preferem a democracia a qualquer outro tipo de governo.
A democracia foi uma das principais conquistas políticas do Brasil no século 20. Em 1984, ainda sob regime militar, milhões de brasileiros participaram de comícios, passeatas e outras manifestações públicas, em várias capitais, no movimento Diretas Já!, que reivindicava eleições diretas no Brasil. Em 2013, quase 30 anos depois da reinstalação do sistema democrático no país, as ruas foram novamente ocupadas por milhões de manifestantes reivindicando, na avaliação de diversos especialistas, mais voz e avanço da democracia brasileira.

Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, os brasileiros estão insatisfeitos com o funcionamento do regime no país. Em outras palavras, “querem mais democracia”. O cientista político José Álvaro Moisés, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas (NUPPS) da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro A Desconfiança Política e Seus Impactos na Qualidade da Democracia, diz que o grau de descrença em relação às principais instituições da democracia representativa é muito elevado.


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Atualidades

Extinção de espécies: Terra pode estar no início de uma nova onda de defaunação

Extinção é o desaparecimento de todos os indivíduos de uma determinada espécie. O fenômeno sempre ocorreu na natureza, mas existem períodos em que eles assumem grandes proporções num curto espaço de tempo. A extinção em massa acontece quando pelo menos 75% das espécies do planeta desaparecem.
As evidências sugerem que a rápida velocidade de desaparecimento da diversidade da vida na Terra seria o indício do início de uma extinção em massa, causada por atividades como o desmatamento, a caça e pesca em larga escala e a poluição da atmosfera e dos oceanos. A última grande crise ocorreu há cerca de 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram extintos.
De acordo com um dos estudos, pelo menos 322 espécies de vertebrados foram extintas desde 1500. As populações de vertebrados declinaram em uma média de mais de um quarto nos últimos quarenta anos.Já para os invertebrados, como os insetos, lesmas, minhocas e crustáceos, o cenário também é pessimista. Segundo cientistas da universidade americana de Stanford, 67% das espécies monitoradas tiveram um declínio populacional de 45% ao longo das últimas quatro décadas. 
Os répteis e anfíbios também estão correndo risco. Outro recente estudo da Universidade da Califórnia (EUA) publicado em outra revista científica importante, aNature, diagnosticou que 50% das espécies dos répteis tiveram extinção plena nos últimos cinco séculos.
Segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), divulgados em 2009, os anfíbios são a classe de vertebrados mais ameaçada de extinção. Cerca de 30% das espécies de sapos e rãs correm risco de desaparecer nos próximos anos.
O número total de espécies em todo o mundo ainda é desconhecido e muitas sequer foram descobertas, fato que torna ainda mais difícil a sua proteção. Aproximadamente 1,9 milhão de espécies já foram classificadas pela comunidade científica, mas estima-se que existam entre cinco e 11 milhões no planeta.

As extinções em massa

A perda de espécies sempre ocorreu na história da Terra e pode ser causada por diversos motivos, como catástrofes naturais de grande impacto ou eventos geológicos, como a erupção de um vulcão, um terremoto ou a glaciação.
Outros motivos seriam a seleção natural (animais bem adaptados ao ambiente sobrevivem), a introdução de espécies exóticas e invasoras que desequilibram ecossistemas, variações climáticas, a radiação ultravioleta (UV) e a ação do homem em atividades como a caça e pesca predatória, poluição por agentes químicos, a agricultura e a destruição do habitat onde os animais vivem.
Estudos de fósseis indicam que nos últimos 550 milhões de anos a Terra já passou por cinco grandes extinções em massa, todas provocadas por fatores naturais. Já desapareceram do planeta animais de grande porte como mamutes, tigres-dentes-de-sabre, preguiças-gigantes, entre outros.
A mais recente delas teria ocorrido no período Cretáceo, há 66 milhões de anos atrás. A teoria mais aceita é que 80% das espécies desapareceram (incluindo os dinossauros) num curto prazo devido à queda de um meteoro de mais de 10 quilômetros de diâmetro no planeta.
Acredita-se que, atualmente, vivemos a sexta crise de extinção, que teria começado há cerca de 10 mil anos, marcada pela última glaciação. Esse período é chamado de Holoceno. Mas para muitos geólogos, o advento das mudanças climáticas e as intervenções do homem na natureza indicariam um novo período, chamado de Antropoceno, iniciado após a Revolução Industrial (século 18). Essa última classificação ainda não é um consenso na comunidade científica.

Os impactos do desaparecimento de espécies

A perda de uma única espécie pode provocar efeitos em todo o ecossistema e cadeia alimentar, já que predadores maiores controlam a população de diversos animais e também influenciam nos ciclos vitais de plantas.
Outras graves consequências poderiam afetar a humanidade. Um dos impactos diretos seria a queda na produção de alimentos pela falta de agentes polinizadores. É o caso das abelhas e insetos que estão desaparecendo por causa do uso de inseticidas, principalmente na Europa. Esses animais são responsáveis por cerca de 75% da polinização agrícola do mundo.
A diminuição de espécies também traz doenças infecciosas, afetando diretamente nossa saúde. Isso porque eliminado o animal que é hospedeiro natural de patógenos como vírus e bactérias, eles buscam novos hospedeiros, contaminando os humanos.
A falta de animais também pode ser fonte de problemas sociais. Um estudo da Universidade de Berkeley que envolveu sociólogos e ecologistas e também publicado na edição da Science relaciona o desaparecimento de espécies a novos conflitos mundiais.
Para eles, essa queda pode influenciar a segurança alimentar e a sustentabilidade de comunidades tradicionais. Com menos peixes para pescar e animais para caçar, os trabalhadores teriam que buscar outras fontes de renda e estariam mais expostos à exploração da mão de obra barata e ao trabalho escravo e infantil. Como exemplo, os autores associam o aumento da atividade de pirataria na Somália à queda dos estoques de peixes da região, o que teria levado muitos pescadores a optar pela atividade criminal.

Como salvar espécies ameaçadas?

É possível reverter o declínio de espécies com diversas medidas de conservação da biodiversidade. Uma delas é a criação de unidades de conservação em áreas sem influência humana e que buscam proteger a fauna e flora ameaçadas, como florestas e barreiras de corais marinhos. Um dos estudos publicados pela Science reconhece que é esse método é “cada vez mais inalcançável” e sugere que um bom caminho seria promover o reflorestamento para restaurar no longo prazo o habitat para a sobrevivência de uma espécie.
O Brasil é reconhecido por ter a maior diversidade biológica do mundo. Parte desse patrimônio está protegido em 310 Unidades de Conservação Federais (UCs) e a maioria das espécies ameaçadas são mamíferos (quase 50%).
Outras medidas são os chamados projetos de refaunação, onde biólogos criam animais em cativeiro para reinseri-los em seu hábitat natural. Um dos símbolos da luta pela preservação dos animais no Brasil é o mico-leão-dourado, considerado uma espécie em estado avançado de extinção. Para salvá-la, o governo brasileiro e ONGs estão tentando reintroduzir na Mata Atlântica animais criados em cativeiro. Desde 1997, o projeto conseguiu aumentar em 25% a população desse primata.
Para proteger espécies ameaçadas, o governo pode promover medidas. No Brasil, um exemplo é a lei que proíbe a pesca predatória durante a piracema, período em que cardumes de peixes sobem os rios para procriar. Outro exemplo é o monitoramento das populações (como a do peixe-boi marinho).
 24.jun.2013 - Este é um panda vermelho ("Ailurus fulgens"). O panda vermelho é um pequeno mamífero com pelagem escura que vive em árvores do Himalaia e do Sudoeste da China. Depois que 30% da população foi dizimada nas últimas três décadas, a espécie foi considerada "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês)

Exposição "Ícones do Impressionismo", obras de Van Gogh e Monet

aleria realiza exposição inédita de releituras de Monet e Van Gogh na sede da Galeria em Campinas-SP.

Uma viagem cultural, nas cores de VanGogh, nos traços únicos de Monet, exposição temática com releituras óleo sobre tela.

A Galeria Mestres da Pintura realiza, no período de 9 à 30 de Agosto, a exposição "Ícones do Impressionismo".

A exposição é inédita no Brasil e serão exibidas mais de 50 releituras das pinturas mais famosas de Monet e Van Gogh. 

As releituras da Galeria Mestres da Pinturas são feitas à mão em óleo sobre tela, respeitando as técnicas do artista, a galeria é a maior da América Latina (mais de 300m² de espaço de galeria para exposição e mais de 700 obras em acervo).

A exposição será aberta ao público, com entrada gratuita e será realizada de segunda a sexta-feira das 8 às 18 horas e aos sábados das 9 às 13 horas.

Oportunidade de passar momentos agradáveis em nossa galeria e admirar magníficas obras de dois dos mais importantes pintores impressionistas do século XIX.